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Maior tempo de existência dos negócios está diretamente ligado à maturidade dos empreendedores, segundo pesquisa GEM do

Oportunidades e desafios, sob a ótica do empreendedor e do consumidor da economia prateada 60+, serão abordados durante o ‘Café do BioHub’, realizado em parceria com o Sebrae RS
Por Sebrae RS
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O maior tempo de existência dos negócios acompanha a maior idade, a maturidade e a mais ampla experiência dos empreendedores. É o que diz a quarta edição da Pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), realizada em 2023 pelo Sebrae RS em parceria com a Associação Nacional de Estudos e Pesquisas em Empreendedorismo (Anegepe). Segundo o estudo, a distribuição por faixas etárias dos empreendedores estabelecidos, com negócios de mais de 3,5 anos, apresenta percentuais maiores na faixa de 45 a 54 anos (26,1%) e, ainda maiores, na faixa de 55 a 64 anos (28,7%).

De acordo com Ana Paula Rezende, coordenadora setorial da cadeia da Saúde e Bem-estar do Sebrae RS, o Rio Grande do Sul é o quinto estado com maior expectativa de vida populacional e possui potencial para empresas em diversos segmentos para atender às demandas da chamada economia prateada, ou silver economy. Ao mesmo tempo, diz, há uma demanda crescente de consumidores nessa faixa etária, cada vez mais ativos e que querem comprar serviços e produtos.

As oportunidades e os desafios, sob a ótica do empreendedor e do consumidor da economia prateada 60+, serão abordados durante o ‘Café do BioHub’, realizado em parceria com o Sebrae RS. O evento acontece na quinta-feira (07/11), das 14h30 às 17h, no BioHub (Tecnopuc – Prédio 99 – 6º andar). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link: https://forms.office.com/r/6QSqvLGkQr.

“Temos um consumidor carente por produtos e serviços. A economia prateada representa uma oportunidade para as empresas gaúchas. É preciso que os empreendedores observem esse mercado, pois é composto por consumidores com um bom poder de compra. Isso dialoga com o fato segundo o qual o RS será o Estado que em 40 anos duplicará o número de pessoas longevas”, explica Ana Paula.

Homens e mulheres com mais de 65 anos são os chefes de família de quase um quinto dos lares brasileiros. Na porção dos 5% de brasileiros mais ricos, eles são 17%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reunidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Para o professor Rafael Baptista, coordenador do Biohub do Tecnopuc (hub de inovação e saúde da PUCRS), o aumento da longevidade transformou a ótica relacionada ao público 60+, o que o torna mais dinâmico e ativo enquanto consumidores. Isso gera impacto social e econômico no Brasil e, consequentemente, no Rio Grande do Sul.

“Teremos palestras, startups e empresas que poderão aprofundar o tema da economia prateada, as oportunidades e necessidades nesse segmento. Sabemos que a pirâmide etária está mudando, sobretudo no Rio Grande do Sul. Ao longo das próximas décadas, teremos mais pessoas idosas, principalmente no Rio Grande do Sul. Desse modo, pensar com carinho nesse público, com produtos, serviços e, acima de tudo, soluções é essencial. E precisamos falar também sobre o empreendedor 60+, pois há vários cases de pessoas que começaram a empreender depois dos 50 ou 60 anos e tiveram muito sucesso”, salienta.

Programação do Café do BioHub 

Abertura com o prof. Dr. Rafael Baptista, coordenador do BioHub.
Talk “Futuro Prateado: Oportunidades e Desafios”, com Guilherme Menezes.
Bate-papo “Consumidor 60+”: trazendo as necessidades de produtos e serviços desse público no dia a dia.
Pitches de startups com participação da CICLOS+, escola cultural voltada para o público 60+ que desde 2020 promove aprendizado e convivência social, e a Rede de Saúde do Divina Providência 60+ Saúde, referência no assunto para o público sênior.
Após as palestras haverá tempo para relacionamento e networking com coffee break.